segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Como a lua que tem as suas fases.


    Hoje eu estou com ressentimentos de quase tudo! Do que eu fiz, do que eu não fiz, dos que dizem que eu fiz, dos que falam o que não sabem e até dos que ficam calados! Eu tenho toda razão para estar assim e me sinto desapontada quando isso acontece. Mas sentir tais coisas só tem lógica se for, apenas, no momento exato em que aconteceu. Nunca mais. É por isso que quando as minhas emoções estão à flor da pele eu escrevo. Não desconto em ninguém. Os meus amigos não merecem ouvir tudo o que eu tenho para falar. Eu tento dizer somente coisas boas a eles. Até porque é uma raridade eu ficar como estou agora. Felizmente é assim. Prefiro que seja sempre assim.  Aqui está o significado dessa palavra: RE-SENTIMENTO. Sentir novamente. Qual a razão de usar a minha mente para sentir novamente coisas ruins, fragilidades ou decepções?  Não estou me referindo a nenhum princípio moral, somente a uma razão prática: sentir coisas ruins novamente não tem absolutamente nenhuma função, exceto me prender ao passado e tornar-me uma eterna vítima de alguém ou algo. Poupe-me! Não sou vítima de nada. Por isso que até pouco tempo não me preocupava com o que os desocupados pensam ou falam sobre a minha vida. Quem a vive sou eu. Só eu mesma sei o que eu sinto, penso e faço! E vejo em tudo o reflexo das minhas atitudes. Porque para cada ato existe consequência! E não me venha com frases feitas, perfeitas! Estou em meio a um turbilhão de pensamentos e são eles os responsáveis por tudo o que eu escrevo. Ou sinto. Ufa! Que bom que já voltei ao meu normal. Estável e firme. Ainda bem que esses momentos só são por alguns segundos. Às vezes uns poucos minutos. Nada além disso. Sou feliz do jeito que nasci e que me criei. Os meus próprios princípios, seguindo a risca os meus desejos e fazendo o que me dá na cabeça. Já me arrependi e pedi para que voltasse atrás para corrigir o meu erro tolo. Só que depois paro, analiso e concluo: só saberia o resultado de tal ação se o praticasse. São nos mínimos favores que você faz a si mesmo que se constrói a experiência. Mas, hoje eu vou mudar! Vasculhar minhas gavetas e jogar fora sentimentos e ressentimentos tolos. Deixar de ser menina para ser uma mulher. E, se mesmo com toda a lógica do mundo, eu ainda pensar em  “sentir ressentimentos”, vou lembrar-me do que disse Shakespeare: Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra. Êpa! Eu não quero que ninguém vá embora! Nem os que eu não suporto e muito menos os que me fazem bem! A diversidade desse mundo depende disso! Quero que todo mundo viva bem sem desejar mal a quase ninguém!

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